segunda-feira, 4 de outubro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Educação Patrimonial na Área do Projeto Sossego

Projeto de Educação Patrimonial na Área do Projeto Sossego foi desenvolvido ao longo de aproximadamente quatro anos em Canaã dos Carajás, correspondente ao período de Novembro de 2002 a Maio de 2006 e integrou o Programa de Arqueologia Preventiva na Área da Mineração Serra do Sossego realizado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce – CVRD e com o apoio da Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia – FIDESA e a Sociedade Zeladora do Museu Goeldi.

Situa-se na Região Sudeste do Estado do Pará, onde foi implantado pelo Governo Federal, em 1982, o Projeto Carajás que assentou no local 1.555 famílias oriundas, principalmente, dos Estados do Maranhão, Tocantins e Goiás. Possui uma área territorial de 3.150 quilômetros quadrados, limita-se ao Norte e a Oeste com o município de Curionópolis e ao Sul com os municípios de Água Azul do Norte e Sapucaia. Sua emancipação política ocorreu em 1994

O projeto contou com a participação de 211 moradores (crianças, adolescentes e adultos) da área urbana e das vilas Bom Jesus, Planalto, Ouro Verde e Mozartinópolis. O grupo de adultos foi composto de professores, agricultores, donas de casa, comerciários, entre outras profissões, e os grupos de crianças e adolescentes com estudantes das escolas locais, na faixa etária de 7 a 17 anos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Desenho de personagens em quadrinhos

Os Bitoquinhas
Criar um personagem em quadrinhos não é difícil quanto parece, basta lápis e papel a mão. Esses personagens foram criados no Programa de Educação Patrimonial para a área do Projeto Salobo em Parauapebas/PA, com a finalidade de apresentar o caderno voltado para o publico infantil daquela área, a referencia foi um fragmento cerâmico encontrado pelos arqueólogos com características de uma fisionomia humana (uma forma antropomorfa) que servil como base para a criação dos Bitoquinhas.

Paulo Cézar Simão

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Percepção Cultural por meio do Desenho e Pintura

A oficina: Espaço destinado à comunidade para produção e reflexão do desenho enquanto expressão artística, englobando várias ações, entre elas, atividade de construção de um pensamento sobre os bens culturais da região em foco, em um trabalho contínuo e sistemático para artesões e professores. Experênciar a leitura das imagens relacionadas à arqueologia, tendo como referência os grafismos, pinturas rupestres, e os bens culturais da região, nos ajudam a como diz a autora:
“propiciar a compreensão sobre as evidencias por meio de observação e analise de modo que os atores sociais percebam como ocorre a reconstituição do passado por meio dos vestígios materiais” (LIMA, 2005. p.14)
Assim propomos exercícios de introdução ao desenho com a realização de jogos de interação com grupo e atividades que possam desmistificar o “eu não sei desenhar”; desenvolvendo temas como: Identidade, memória e patrimônio cultural local com ênfase na arte rupestre; descrevendo a imagem, observando a temática, os elementos compositivos (linha, forma, cor, textura) e em seguida registrar graficamente no papel, exercitando assim criatividade e a técnica do desenho em seus vários aspectos. Teremos como objetivo nesta oficina experênciar o processo de percepção e criação plástica tendo o desenho como fio condutor nas atividades pratica, e propor a integração dos participantes pelos exercícios realizados com o grupo.
EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA NO PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE PACOVAL PRAINHA / PA /outubro de 2008
Coordenadora: Janice Shirley Souza Lima
Educadores: Paulo cézar Simão e Simone Moura

Bibliografia:LIMA, Janice Shirlei Souza. Caderno de Educação para o Patrimônio Arqueológico, 1. In: Mídias Pedagógicas para o Projeto de Educação Patrimonial na Área do Projeto Bauxita de Paragominas – PA / Janice Souza Lima. Belém: MPEG / CVRD / FIDESA, 2005.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ARGAIN, Giulio Carlo, 1909-1992, Arte Moderna, São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BUORO, Amélia Bueno. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Educ/ Fadesp/ Cortez, 2002.
PILLAR, Analise Dutra. A Educação do Olhar no Ensino das Artes, Porto Alegre: Mediação, 1999.

Desenho de composição usando os grafismos presentes nos fragmentos cerâmicos arqueológicos de Parauapebas.

COMUNIDADE: Parauapebas
TURMA: Professores e artesões

O primeiro passo foi realizar um desenho de observação de um fragmento cerâmico arqueológico, retirado das pranchas educativas do Material de Apoio a Ação Educativa Patrimonial, em seguida extraíram apenas o grafismo presente no fragmento, feito essa primeira etapa realizamos uma serie de composições com o grafismo extraído, nesse exercício apresentamos uma mídia com exemplos de como realizar o exercício passo a passo.

O Programa de Educação Patrimonial que está sendo realizado na Área do Projeto Salobo visa o cumprimento da Portaria Nº 230 de 17 de dezembro de 2002, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, que prescreve a realização de programas de educação patrimonial juntamente a projetos arqueológicos.
O Programa se baseia em três metodologias: Metodologia da Educação (Horta Grumber; Monteiro, 1999), a Proposta Triangular de Ensino Aprendizagem em Arte (Barbosa, 1998) e a Metodologia da Pesquisa-ação (Thiollent, 1998).
No primeiro ano do programa realizou reuniões de mobilização e palestras contemplando os eixos temáticos de Identidades Culturais, Cultura, Diversidade Cultural e Interculturalidade, História da Arte e Fundamentos da Arqueologia, juntamente com as oficinas sobre desenho de observação, luz e sombra, figura humana, cor e arqueologia.
Neste segundo ano do programa, as ações educativas estão sendo os desdobramentos das oficinas realizadas no primeiro ano, de novas técnicas e o aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos.
A proposta do terceiro ano do Programa é dar continuidade às ações de educação patrimonial, instigando os atores sociais ao protagonismo social; difundindo o conhecimento sobre o patrimônio arqueológico, propiciando construção estética e trocas culturais e gerando redes de integração para o exercício da cidadania e responsabilidade perante o patrimônio arqueológico. E ainda incentivando para a criação, por parte dos atores sociais, de uma Associação de Agentes Patrimoniais.
Coordenadora do Programa de Educação:
M.S Janice Shirley Souza Lima
Consultoria em Arqueologia - MPEG:
Drª. Maura Imázio
Coordenadora do Centro de Arqueologia – MPEG
Drª. Edithe Pereira
Educadores:
Zenaide Paiva
Simone Moura
Paulo Cézar Simão
REFERÊNCIAS
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 8. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
IPHAN. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Portaria nº 230. 2002.
LIMA, Janice Shirley Souza; Relatório Anual do Programa de Educação Patrimonial para a Área do Projeto Salobo ano I, Belém 2006.